Esta página apresenta conjuntos de informações que podem ajudar quem precisa superar as dificuldades ocasionadas pela baixa visão.
Abaixo seguem alguns equipamentos que são usados por participantes do grupo com bons resultados. Os comentários para cada um são baseados nos depoimentos de quem usa. Não temos qualquer relação comercial com produto algum.
É uma solução relativamente barata, se comparando ao preço de um óculos normal, o óculos de prisma utiliza uma lente que não é plana, pois é construída em formado de prisma. Esse formato gera um efeito ótico que esconde da retina a área central da visão, transferindo a informação da imagem captada pelos olhos para as áreas periféricas da retina, que não são afetadas, ou são menos afetadas, pela EMAP.
Várias pessoas de nosso grupo fazem uso deste tipo de óculos e estão bastante satisfeitas com o resultado. Foram dados depoimentos emocionados no grupo, pois o óculos de prisma permite recuperar parcialmente a visão perdida, o que provoca reações emocionantes no grupo. Uma das pessoas de nosso grupo, já em estágio avançado de EMAP conseguiu recuperar significativamente o conforto da visão, mesmo que com perda de nitidez (a visão periférica tem baixa nitidez), propiciando qualidade de vida que há tempos não tinha.
Os médicos oftalmologistas deveriam estar mais bem informados sobre o impacto positivo que um óculos de prisma pode trazer para um portador de EMAP ou DMRI. Infelizmente, ou por ignorarem sua eficácia ou por alto foco em tratamentos alopáticos, às vezes acabam não informando para seus pacientes sobre esta barata e eficaz possibilidade.
Convém mencionar que não é possível fazer uma lente multifocal e em forma de prisma, ao mesmo tempo, pois a lente prismática só permite um foco. Assim, os componentes do grupo acabam adquirindo diferentes óculos: para perto, para média distância, com lente escura e para longe, etc.).
A dificuldade em fazer o óculos de prisma é encontrar um optometrista que confeccione tais lentes com qualidade. Através de nosso grupo, encontramos o serviço. É importante observar que o exame para determinação do grau é feito pela optometrista da ótica, e é mais preciso que o exame feito pelo oftalmologista, já que se trata de um exame feito especialmente pra lentes em prisma. Trata-se de um processo demorado e, para quem é de fora de São Paulo, é possível ir até a ótica, fazer o exame, escolher os óculos, e voltar para casa, para receber tudo pronto depois, via Correios.
rua Patativa, 26B, São Paulo/SP (cidade Antônio Estêvão), Terminal Metrô Artur Alvim (linha vermelha).
Ir de metrô é uma boa opção!
Fone 11.3805.6321,
Whatsapp 11.95773.7529
(José Igaci)
O Orcam é um equipamento que é fixado na perna em um dos lados do óculos normal que p paciente já use. Uma câmera filma textos e objetos, que são tratados por uma inteligência artificial . Um fone de ouvido atrelado ao equipamento transmite para o paciente o texto que está sendo lido e/ou o objeto que está em foco.
Faces também são reconhecidas dentro de uma lista limitada de faces que podem ser salvas. Assim, o Orcam reconhece pessoas do círculo social do paciente, indicando quem está ao seu redor.
Quem adiquiriu o Orcam no grupo relatou satisfação com o equipamento, que lê textos com precisão e flexibilidade. O equipamento não é dos mais caros aqui apresentados, e há linhas de financiamento para equipamentos de acessibilidade.
Para encontrar o Orcam, busque ou peça ajuda de alguém para buscar um representante no Brasil. Ou compre diretamente nos EUA, de onde o equipamento é importado, caso viaje para aquele país.
O ódculos NuEyes (se pronuncia nuais) é o equipamento mais caro dentre os aqui apresentados, custando algumas dezenas de milhares de reais. Trata-se de um equipamento que filma o entorno do paciente, gerando uma imagem adaptada para quem tem visão central poder compor uma imagem mais completa do que está direcionando o foco de visão.
Quem adiquiriu o equipamento do nosso grupo relatou que o NuEyes foi o único que permitiu identificar nomes num texto no celular, já que esta pessoa estava com altíssimo dano de visão pripiciada pela EMAP. Mesmo para uma pessoa que demonstra estar com uma degradação maior do que o normal, o equipamento ajudou bastante a manter contato visual com o mundo. Esta pessoa utilizou um financiamento subsidiado do Banco do Brasil para comprar o equipamento, contando com taxas de juros menores em uma linha de crédito esclusiva para acessibilidade.
Convém informar que não se deve confundir o NuEyes com equipamentos como o Apple Vision, que foi projetado para entretenimento. O NuEyes foi projetado especificamente para quem tem problemas de visão, se tratando de um equipamento voltado para acessibilidade. O NuEyes é, portanto, muito adequado para portadores de EMAP ou DMRI, onde a perda da visão se restringe (na maioria dos casos) à visão central da retina (mácula).
Caso interesse pelo equipamento, busque ou peça ajuda para buscar um representante no Brasil, que terá informações sobre linhas de crédito subsidiadas para compra do equipamento.
O óculos ou estojo de realidade virtual não é um equipamento feito para fins de acessibilidade. É feito para tirar proveito de celulares e aplicativos para apresentar conteúdo em vídeo com percepção tridimensional do ambiente, até mesmo viabilizando interação com o conteúdo. Entretanto, para quem tem baixa visão provocada por EMAP ou DMRI, em até certo grau de gravidade, é possível assistir a conteúdo em vídeo de forma a perceber detalhes que não são perceptíveis assistindo uma TV, mesmo que seja de grande tamanho.
Quem do grupo tem um equipamento desse, usa para assistir vídeos do youtube e filmes do Netflix e similares. Basta "dar play" no vídeo, colocar no modo de exibição horizontal, e encaixar o celular na gaveta do estojo de realidade virtual.
Há diversos modelos de estojos de exibição de realidade virtual. Alguns genéricos, outros que funcionam apenas com algumas marcas e modelos de celulares. Uns têm fone de ouvido próprios, outros necessitam que o usuário tenha fones de ouvidos conectados via bluetooth ao celular. Enfim, é importante pedir ajuda de qlaugém para comprar o modelo que seja mais adequado. Os preços da maioria deles são módicos, estando ao alcance de um maior número de portadores de EMAP/DMRI.
Talkback é um aplicativo de acessibilidade nativo do Android. Ele permite que o usuário interaja com o celular sem precisar de olhar para a tela. Feito para cegos utilizarem o celular Android, permite bastante flexibilidade no uso por parte de quem não tenham cegueira completa, como é o caso de portadores de EMAP, DMRI e Retinose Pigmentar.
Para usuários de iPhones, há o VoiceOver, que é o app nativo de acessibilidade da Apple. Os comandos são realizados de forma diferente, porém a lógica é a mesma.
Temos uma playlist de alguns vídeos no YouTube que ensinam o uso básico do Talkback. Recomendamos para os protadores de EMAP que aprendam com esses vídeos a usar o Talkback antes que percam a visão central. A experiência de participantes do nosso grupo de WhatsApp demonstra que isso é bastante útil para se adaptar a nova fase de vida pós-EMAP.
Há um caso em que um de nós aprendeu a usar o Talkback e ficou treinando apenas uns momnentos na manhã de domingos. Na medida em que foi perdendo a visão central, o Talkback se tornava cada vez mais necessário, e o uso se expandiu, ativando e desativando o Talkback diversas vezes ao longo de sua rotina.
É importante mencionar que o Talkback não é o único software de acessibilidade do Android. Há outros, pagos e gratuitos e que até ganham a preferência de alguns de nosso grupo. Pois o Talkback é nativo, gratuito e bem completo. Mas isso pode trazer desafios para seu uso, devido à sua complexidade. Os vídeos de nossa playlist tentam amenizar tal complexidade e facilitar o domínio sobre o uso de tal aplicativo.
O NVDA é um software de acessibilidade para computadores PC. É um software gratuito, pode ser baixado do site NV Access | Download NVDA . Nesta página, também é possível fazer uma doação para o projeto de software livre, mas ela é opcional. Uma vez acionado o programa, ele gera áudio em português citando tudo que o indicador do mouse passa por cima. Há também comandos que podem ser dados nas teclas que permitem o uso do NVDA através de teclas de atalho. Infelizmente não temos ninguém no nosso grupo de WhatsApp que esteja usando tal programa. De qualquer forma, fica aqui a dica de que ele existe, como funciona e compo pode ser obtido.
É importante citar que não necessariamente se instala do NVDA, pois pode-se trabalhar apenas acionando o arquivo baixado. Isso permite, por exemplo, que o NVDA seja colocado em um pendrive para usar o programa em qualquer computador PC que seja possante o suficiente para tal.
Sim, o NVDA exige um computador PC com alta capacidade de processamento, o que o torna inviável no uso em computadores menos robustos. Isso acaba tornando indiretamente caro o seu uso, pois um computador com especificações exigidas pelo NVDA acaba sendo bem caro de adiquirir. Mas podemos dizer que, se na casa tem um computador usado para jogos de videogame, é praticamente certeza que é possível o sar o NVDA nele.
Nota: Uma alternativa ao NVDA é o Jaws, um software pago voltado para PC e para Apple. Não temos maiores informações sobre este software, mas é bastante respeitado na comunidade para a qual atende.
Abaixo temos links para diversos recursos que são encontrados na Internet e que acumulamos como informação através de nossas interações.
Apple acessibilidade: grupo de WhatsApp que fornece tutoriais para aprendizagem da acessibilidade de produtos Apple
Be my eyes = Aplicativo de ajuda de voluntários para descrever o que se vê.
Bengala verde: ONG de apoio a portadores de baixa visão e cegueira.
Caso clínico: vídeo do YouTube com apresentação de caso de EMAP.
Clinical Trials: registros de experimentos do governo americano.
Lookout = App para leitura de imagem capturada pela câmera.
Retina Brasil: site principal da ONG focada em doenças de retina no Brasil.
Talkback: playlist sobre como usar o programa de acessibilidade do Android, chamado Talkback.